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sexta-feira, 15 de abril de 2011

O balde de água

Esta estória faz parte das minhas principais leituras desde muito tempo, sempre que o assunto é novos negócios, concorrência e busca de parcerias procuro sempre me inspirar nela.Isso faz uma grande diferença.



Era uma vez um vilarejo. Um lugar excelente para se viver, exceto por um problema. O vilarejo só tinha água quando chovia. Para resolver esse problema de uma vez por todas, os anciãos do vilarejo decidiram organizar uma concorrência para contratar a entrega de água no vilarejo diariamente. Duas pessoas se ofereceram para realizar a tarefa e os anciãos deram a ambos a concessão do serviço. Eles acreditavam que a competição garantiria preços baixos e a oferta de fornecimento de uma reserva de água.



O primeiro dos dois concorrentes que ganhou a concessão, Ed, imediatamente comprou dois baldes de aço galvanizado e começou a correr de lá para cá até o lago, que ficava a 1,6 quilômetros. Imediatamente ele começou a ganhar dinheiro à medida que corria de manhã à noite pegando água do lago com seus baldes. Ele os esvaziava no enorme tanque de concreto que o vilarejo tinha construído. Todas as manhãs, ele tinha de acordar antes dos demais, para assegurar que haveria água suficiente quando eles quisessem. O trabalho era árduo, mas ele estava feliz por estar ganhando dinheiro e por estar conseguido um dos dois contratos de exclusividade para seu negócio.



O segundo concorrente vencedor, Bill, desapareceu por um tempo. Ele não foi visto durante meses, o que alegrou Ed, pois ele não tinha concorrência. Ed ganhava todo o dinheiro.



Em vez de comprar dois baldes para competir com Ed, Bill elaborou um plano de negócios, montou uma empresa, encontrou quatro investidores, contratou um presidente para realizar o trabalho e voltou seis meses mais tarde com uma equipe de construção. Um ano depois, o seu pessoal tinha construído um enorme aqueduto de aço inoxidável de grande volume, que ligava o vilarejo ao lago.



Na cerimônia de inauguração, Bill anunciou que sua água era mais limpa que a de Ed. Bill sabia que havia reclamações sobre a sujeira encontrada na água de Ed. Bill anunciou também que poderia abastecer o vilarejo com água durante 24 horas por dia, sete dias por semana. Ed só podia entregar água em dias úteis... Ele não trabalhava nos fins de semana. Então Bill anunciou que cobraria por esse serviço altamente especializado e pela água, cuja qualidade era mais confiável, 75% menos do que Ed cobrava. O vilarejo, então, aplaudiu e imediatamente correu para a torneira no fim da tubulação construída por Bill.



Para competir, Ed baixou suas taxas em 75%, comprou mais dois baldes, colocou tampas neles e passou a buscar quatro baldes em cada viagem. Para prestar melhores serviços, contratou seus dois filhos para ajudá-lo no turno da noite e nos fins de semana. Quando seus filhos foram para a faculdade, ele disse: “Voltem logo para casa, pois um dia esse negócio pertencerá a vocês”.



Por algum motivo, os filhos nunca voltaram após a faculdade. Ed acabou tendo problemas com empregados e sindicatos. O sindicato pedia maiores salários, mais benefícios, e queria que seus empregados buscassem apenas um balde por vez.



Bill, por sua vez, percebeu que se aquele vilarejo precisava de água, então os outros vilarejos também deveriam precisar. Ele reformulou seu plano de negócios e partiu para vender seu plano de sistema de entrega rápida de água potável, em larga escala e a preços baixos em outros vilarejos mundo afora. Ele ganhava apenas um centavo por balde d’água entregue, mas entregava bilhões de baldes d’água, e todo aquele dinheiro desaguava em sua conta bancária. Bill desenvolveu um aqueduto para entregar dinheiro a si mesmo, da mesma forma que a água era entregue nos vilarejos.

Bill viveu feliz da vida pelo resto de seus dias; Ed trabalhou duro o resto da vida e sempre teve problemas financeiros. Fim.

Fonte:

Robert T. Kiyosaki - Independência Financeira, páginas 12 e 13.
O autor escreveu também o Livro “Pai Rico, Pai Pobre”, que é o livro mais vendido sobre finanças em todo o mundo. Vale a pena comprar e ler.

domingo, 10 de abril de 2011

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Seu talento é unico, insubstituível!














Recebi este texto via internet, sem apontar seu autor. Achei muito bom e digno de ser compartilhado

Durante uma reunião gerencial depois de ouvirem algumas descomposturas de um diretor irado, que falava a todos aos berros, fazendo os gerentes se entreolharem, alguns de cabeça baixa. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E o Beethoven?
- Como? – o encara o diretor, meio confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu o Beethoven?
Silêncio.
E o gerente insolente continua… Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)?
Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar ’seus erros’.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico…
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu superior, ainda está focado em ‘melhorar as fraquezas’ de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões ‘foi pra outras moradas’; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:
“Estamos todos muitos tristes com a ‘partida’ de nosso irmão Zacarias… e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém… pois nosso Zaca é insubstituível”

Portanto nunca esqueça:

Você é um talento único….com toda certeza ninguém lhe substituirá!