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domingo, 19 de fevereiro de 2012

O sucesso não está para fantasias





Desde crianças temos tendências a fantasiar, sejam com nossos brinquedos como em nossas brincadeiras aprendemos a desenvolver em nossa imaginação o mundo do faz-de-conta.

Ora somos o super-herói defensor do bem, ora vivemos a ingenuidade da chapeuzinho vermelho ao questionar o tamanho do nariz da vovozinha.

A fantasia alimenta nossas esperanças e é um remédio para os nossos anseios e desejos, afinal ninguém resiste a realidade absoluta.

Mas é preciso saber os limites entre realidade e fantasia, temos que saber dosar e não dar asas as fantasias.
Fantasia demais pode nos tirar da nossa realidade do mundo e quando de menos pode tornar a nossa vida monótona.

Para alcançar sucesso na vida é preciso muito mais do que vagas fantasias; é preciso que tenhamos propósitos e objetivos definidos concretizáveis e realizáveis.

Quando impomos otimismo demais diante de situações difíceis, esquecemos a árdua tarefa de encarar a realidade dos fatos.

Muitos querem vencer, mas, será que todos estão dispostos a lutar sofrer e correr riscos?

Nunca permita que a sua imaginação crie nas fantasias um falso senso de bem estar e proteção quando na realidade criamos na imaginação um futuro colorido, e podemos estar projetando um futuro negro.

Pessoas de sucesso encaram a realidade com coragem, disciplina e ação, por mais desagradáveis que sejam as situações, sabem que são capazes de mudar a realidade, e que com as mudanças concretizadas, a dor de encará-la e agir sobre ela acabará, mas os resultados dos fracassados e acomodados doerá para sempre.

Tomar atitudes sobre a realidade e encará-la amplia as possibilidades, quebram paradigmas rompem crenças e limites e geram força e confiança.

Portanto, cuidado para não tornar o seu sucesso em um carnaval, onde as fantasias trazem um bem estar temporário, mas logo a realidade se impacta em seus pensamentos e te coloca cara a cara com a ilusão onde os seus sonhos serão transformados em cinzas e as suas fantasias em sucatas enferrujadas debaixo de qualquer viaduto da vida.

Texto: Jacob Souza

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Oito maneiras de vender melhor seus projetos


por
José Antônio Rosa


Bons projetos não implantados são papel para o lixo. Tão importante quanto conceber bons projetos é valorizá-los e conquistar apoio para implantá-los. Para isso, qualquer que seja a área, é necessário vender bem as idéias. Muitos profissionais não fazem nenhum esforço para isso e, pior, muitos acham que qualquer esforço de vendas é feio e comprometedor. Ficam esperando que o mundo venha bater à sua porta para comprar suas idéias. Se um profissional não vender seus projetos, quem o fará por ele?
Vender é necessário, mas não suficiente. É necessário vender bem. Para isso, tão logo um profissional tenha criado um projeto qualquer e este estiver pronto para ser vendido, ele tem de tomar algumas medidas. Ei-las:
1. Planejamento - Vender para quem, com que argumento, quando e como? É importante planejar isso com atenção e zelo, pois um bom plano faz a diferença.
2. Preparação - Um bom texto, se for o caso, slides, objetos de demonstração, ambiente - tudo isso faz parte de uma boa preparação de vendas.
3. Persistência - A pessoa que não comprou hoje pode comprar amanhã. Ou se não se conseguiu vender com cinco visitas, com dez há probabilidade. Se fosse fácil, todos teriam sucesso. É preciso persistir.
4. Argumentação - Bons argumentos, baseados na motivação do cliente e não nas qualidades do projeto, são necessários. Reflita suficientemente para criá-los.
5. Apoio - Permita que outros contribuam para o projeto e conte com o apoio deles, que tudo será mais fácil.
6. Paixão - O autor do projeto tem de ser o primeiro a aprová-lo. Colocar um toque de paixão é o caminho para contagiar os outros. Como apaixonar-se pelo próprio projeto? Fazendo-o o mais bem feito possível.
7. Coragem - "Aquela empresa é muito grande ou muito organizada e não vai comprar" - eis o raciocínio conservador e medroso que limita as chances de um projeto. Coragem e ousadia nunca atrapalham. No máximo, pode-se ouvir um não.
8. Influência - O potencial patrocinador pode desejar o projeto, mas hesitar, ao mesmo tempo. É preciso ajudá-lo a decidir. Sem pressões exageradas, peça que ele aposte no projeto, influencie sua decisão. Ele vai sentir mais firmeza e segurança de sua parte.
Em suma, vender bem seus projetos depende também de saber fazer seu marketing pessoal e expressar suas idéias com clareza.

José Antônio Rosa é professor de pós-graduação em Administração no Instituto Nacional de Pós-Graduação, jornalista, editor e consultor da Manager Assessoria em Recursos Humanos.
Fonte: Manager.com.br