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quinta-feira, 31 de março de 2011

sonhos




No coração mora os sonhos.
Como pombos em pombais,
Mas os pombos vão e voltam.
E os sonhos?
AAhh!! Os sonhos não voltam mais.

terça-feira, 29 de março de 2011

Sonhos de menino.





A vida passa e ao longo do seu percurso vamos carregando cada qual a sua coleção de saudades e recordações.

Quando menino pequeno sentava-me de frente a minha ruazinha de terra empoeirada, com os dedos tocava a cerca de arame farpado desafiando as suas pontas agudas que por vezes me distraía e levava uma espetada, aquela cerca era o limite que me impedia de passar para a rua.
Rua é coisa pra gente grande, criança não pode andar sozinho na rua.
Sendo assim eu quero ser gente grande.

Mas o que eu posso ser quando crescer e virar gente grande, quando puder andar sozinho além da cerca de arame farpado?

Ah, já sonhei tanta coisa, sentar de frente para a rua era um convite à inspiração, cada movimento novo que por ali passava, surgia um novo horizonte e um novo sonho.

Eu quero ser o motorista do ônibus que encurta o caminho das pessoas e faz com que elas voltem mais cedo para suas casas.

Acho que vou ser o motorista do caminhão de biscoitos, ou quem sabe, do caminhão da Coca Cola pra levar coisas gostosas pra casa das pessoas.

Ah, hoje já mudei de idéia quero ser o tratorista que conserta os buracos feitos pela chuva na ruazinha e deixá-la mais bonita para as pessoas se sentirem bem ao caminharem por ela, Mas também posso ser o moço que sobe no poste para consertar os fios e não deixar faltar luz na casa das pessoas.

O tempo se foi e eu cresci, passo pela ruazinha como gente grande.

E os sonhos, ahh!! Quantos sonhos deixados para trás, como era bom sonhar.

Gente grande não sabe sonhar...
Gente grande pode ver um mundo bem maior, mas não sobra mais tempo de sentar e observar a ruazinha empoeirada.
Gente grande limita os seus sonhos com a cerca de arame farpado chamada egoísmo.
Gente grande não sabe que um grande sonho, só se torna uma grande realidade quando beneficiamos várias outras pessoas neste sonho.
Gente grande sonha pequeno...

Hoje já sou gente grande e posso andar sozinho pela ruazinha, mas não posso voltar a ser menino.
Então volto a sonhar:
Eu quero ter um coração de menino.

Menino sabe sonhar.
Menino sabe ser feliz
Menino, é tudo que eu quero ser!

autor: Jacob Souza
ao compartilhar, não deixe de mencionar o autor


quinta-feira, 17 de março de 2011

Luzes que nos guiam


Mergulhado no caos do trânsito de uma grande cidade, sinto falta dos bons tempos, onde trafegava por diversas vias tranqüilamente, a fluidez do tráfego sempre me garantia uma sobra de tempo no final do dia.

Hoje vivo a sensação de estar sempre sem tempo, e na maioria das vezes atrasado nos compromissos.

Com o aumento do fluxo de veículos e pedestres, cada vez mais passamos a conviver com as regras impostas pelo transito.

Os sinais de trânsitos surgem por todos os lados, onde era permitido, já não pode mais. A via que passou a ser sentido único, a câmera escondida para flagrar o “apressadinho”, a lombada eletrônica, os semáforos.

Ah! Os semáforos, esse piscar das suas luzes devoram preciosos minutos do nosso dia. Eles parecem brotar do chão, agora numa versão mais inteligente, e ponha inteligência nisso, basta consultar a arrecadação das multas pelos municípios.

Mas, imagine você como seria o trânsito não fosse todas as suas regras.
O semáforo através dos seus mecanismos sincronizados de comunicação nos orienta, controla a fluidez e garante a segurança, nossa e das vias concorrentes.

Assim são as regras,sem elas tudo se torna em desorganização e se não temos outras alternativas, é bom estarmos atentos, pois quebrar as regras significa assumir todos os riscos nossos e de outros e custa caro no bolso.

Mas independente do transito caótico, da imposição das regras, dos semáforos, todos os dias saímos das nossas casas em busca do nosso sinal verde nos negócios, que por sinal não é muito diferente das regras do trânsito.

Lembro me muito bem do tempo em que era muito fácil conseguir sinal verde nos negócios, bastava um bom relacionamento com o cliente, uma proposta de exclusividade, uma parceria, um produto “top” de mercado enfim, tínhamos uma garantia de sinal verde por um longo tempo, depois era só dar assistência através de visitas periódicas, um bate papo, um cafezinho e uma conferida no estoque e sinal verde, reposição a vista.

Mas com o aumento no fluxo de informações e as novas tecnologias criou-se um novo cenário comercial e o mundo dos negócios passou a conviver com essa velocidade de recursos e então passamos a conviver mais com sinais amarelos e vermelhos.Porém nos semáforos dos negócios não existe esse sincronismo preciso e simultâneo, essas luzes são mais imprevisíveis e aleatórias durante todo o processo de cada negociação, portanto precisamos de um bom preparo, pois transformar sinais amarelos em verdes ou vermelhos requer muito do nosso conhecimento, ações e percepções ao longo do processo.

*O sinal amarelo indica que o momento é de desacelerar e manter nosso foco na solução, acelerar nesse momento assumimos o risco de prejuízos financeiros ou ficaremos retidos no vermelho.
O sinal vermelho não significa fracasso, mas que atingimos um obstáculo que se não for resolvido pode ser o fim de uma negociação.
Fracasso é gastar tempo e dinheiro para se chegar a um sinal vermelho, quando já tínhamos consciência que ele era inevitável desde o inicio do processo.

E como se apresenta esse sinal amarelo?
Durante o processo de negociação as pessoas sempre dão sinais de como estão se sentindo, estes sinais podem ser:

Verbal - o que as pessoas dizem.
Vocal - como dizem (ênfase, inflexões, tom de voz, ritmo).
Visual - comunicação não verbal.

Portanto desacelerar significa ter consciência do que está acontecendo e das opções que você tem sobre o que fazer.

Veja, ouça, sinta, tenha tato.
Faça o óbvio, sem cargas emocionais, pergunte ao cliente o que precisa ser feito para resolver o sinal amarelo e transforma-lo em verde, afinal é o sinal verde que nos interessa.
Faça o cliente (pessoas) participar do processo, os critérios dele para a resolução são menos severos que os seus, e se ele transformar o sinal em verde, estará muito mais convencido do que se você convence-lo.*
Explore o todo, o conjunto envolvido na negociação, não foque apenas na diretoria ou comprador, o sinal amarelo pode partir de um balconista, de uma linha de produção, de um
profissional envolvido no manuseio e aplicação do seu produto ou serviço.

Enfim, ignorar as regras do jogo é tentar um atalho na contramão de uma via sem saída. Ter consciência das regras é fundamental para nos mantermos na via do sucesso nos negócios, e chegarmos ao final do dia com o tanque cheio de motivação para o dia seguinte, Afinal amanhã temos que partir novamente em busca de outros sinais verdes.


Texto: Jacob Souza

* adaptações regra 7 do livro Business Think (autores Dave Marcum - Steve Smith - Mahan Khalsa)

Tudo o que Deus faz, é bom.

Havia um rei que era sempre aconselhado por seu ministro: "Tudo que Deus faz é bom" - dizia ele. Então uma vez por acaso o rei cortou um dedo e tendo ficado muito angustiado perguntou ao ministro: - "Tenho cumprido meus deveres religiosos, porque Deus fez essa injustiça comigo?". - "Tudo que Deus faz é bom", respondeu o ministro. Tendo ficado muito irritado com essa resposta, o rei decidiu castigá-lo prendendo-o na cadeia. Na manhã seguinte, o rei que sempre saia para caçar com o ministro, decidiu ir sozinho mantendo-o preso. Porém na floresta ele foi capturado pelos canibais que queriam oferecê-lo em sacrifício. Então ele foi banhado e preparado, quando no último momento investigando seu corpo viram que estava incompleto, faltando um dedo, e não podendo oferecê-lo em sacrifício, resolveram soltá-lo. Sentindo-se aliviado, o rei voltou ao seu palácio e soltando o ministro disse. "Agora entendo o que você queria dizer com "tudo o que Deus faz é bom". Estava a ponto de ser morto e quando viram que me faltava um dedo decidiram soltar-me. Agora só não entendo porque você foi preso injustamente. Por que Deus fez isso com você? "Tudo que Deus faz é bom" repetiu o ministro. - Eu sempre vou caçar com você na floresta, se o tivesse acompanhado teria sido oferecido em sacrifício pois tenho todos os meus dedos. "TUDO QUE DEUS FAZ É BOM".

sexta-feira, 11 de março de 2011

Seu planejamento está dentro do imprevisto?


Era uma vez um caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo conseguir alguma coisa que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas. Depois de alguns dias, o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar. Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caçada, convidando dois outros amigos caçadores para a África.Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e, milagrosamente, o tigre que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar. Foi fuzilado a queima roupa. Horas depois, um sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se, ficando manso e dançou. Os caçadores não hesitaram e mataram-no com vários tiros. E foi assim, a flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando.

Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente, um leão faminto. A Flauta soou, mas o leão não dançou. Ao contrário, atacou um dos amigos do Caçador flautista, devorando-o. Logo depois, devorou o segundo. O tocador, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e tocava o caçador foi devorado. Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam. Um deles "falou" com sabedoria: - Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho.

(autor desconhecido)
Moral da Historia:

Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo:


Um dia podem falhar...


Tenha sempre planos de contingência.


Prepare alternativas para as situações imprevistas.


Preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.


Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.


"Cuidado com os leões surdos" 

 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Pamonhas de Piracicaba


Deixe de pensar como “todo mundo”, afinal seus clientes não pensam assim.

Pamonhas, Pamonhas, Pamonhas.
Pamonhas de Piracicaba!!!
É com esse jingle com um sotaque interiorano, que os vendedores de pamonhas vão percorrendo lentamente pelas ruas de São Paulo,com seus alto falantes chamando os seus fregueses, e graças a cópia do jingle, eles estão em todos os lugares e a toda hora, às vezes passam duas ou três vezes ao dia no mesmo lugar, afinal quando se copía, mesmo agregando algumas diferenças, no final todo mundo é igual.

Mas se você quiser realmente comer a famosa pamonha de Piracicaba, esqueça, por aqui não tem, pode por os pés na estrada e se preparar para uma boa viagem, afinal sabor ninguém copía.(Piracicaba, cidade do interior paulista, onde na década de 60, se produziam pamonhas com sabor inconfundível, e por isso se tornaram famosas)

Mas se você quiser comer uma simples pamonha, pouco importa que ela seja de piracicaba, o que importa é qualidade, sabor, higiene, atendimento enfim.

Mas então porquê frisar tanto que é de Piracicaba, não seria melhor ouvir o cliente, e procurar saber o que ele espera de uma boa pamonha, e então lhe oferecer ao seu gosto. Afinal o segredo de um negócio de sucesso deve partir do conhecimento das necessidades do cliente.
 Mas, como todo mundo vende assim, e eles querem mais é vender,  assim seja,  segue a sua rotina contando com a boa sorte que o dia lhe reserva.
Mas, onde está o sucesso de um negócio onde todo mundo é igual, menos o cliente?

Saindo do mundo das Pamonhas e entrando no nosso mundo corporativo, sem perder o foco, as coisas seguem ritmos parecidos.
Devido a diversidade de informações, aplicativos, e outros recursos virtuais disponíveis na rede mundial ao alcance de um clique, muitas empresas e profissionais vem se tornando muito “copiativos”.

Vemos muitas empresas com visão, valores e missão muito parecidas, como se fossem criadas apenas para ficar igual a todo mundo.

Falam de sustentabilidade, preocupações com meio ambiente e sequer recicla o próprio lixo que produz. Falam de satisfação do cliente e sequer preocupam em treinar seus funcionários, principais responsáveis pela satisfação do cliente.
Clientes estão cada vez mais modernos, atualizados exigentes bons observadores.

Deixe de pensar como todo mundo.
Seja brega, seja clássico, saia do quadrado, pense no avesso, não caia na rotina.
Use e abuse da criatividade, olhe para o que todos olham, mas pense como ninguém pensou.Abandone a idéia do “tudo pronto”, gaste tempo exercitando a criatividade.

O que está “bombando” hoje precisa ser melhorado porque tende a ser ultrapassado amanhã.

Bem, voltando ao mundo das pamonhas quero compartilhar aqui a história de um ex-bóia fria e plantador de repolhos, que olhou para as pamonhas com o olhar de um empreendedor criativo e visionário, enxergou longe, e alcançou o sucesso como um fazendeiro rico, dono da maior pamonharia da região, produz e vende mais de 1.000 pamonhas por dia e gera emprego para mais de 40 pessoas.

Como assim?
Ficou rico vendendo pamonhas?
Sem precisar falar que é de piracicaba?
Não copiou ninguém?

 Quero que você, caro leitor, assista no link abaixo e tire suas conclusões.
Copiei o link, porque a historia vale a pena, rs.
http://www.youtube.com/watch?v=VUsmJmjACEM
Aguinaldo das Pamonhas – Pato de Minas - MG

Com a “copiatividade” os negócios certamente irão “amarelar” e a colheita do sucesso será apenas:
Pamonhas..., Pamonhas..., Pamonhas...,
De Piracicaba, mas sem ser de Piracicaba, entende?

texto: Jacob Souza
publicado www.comunidadevendamais.com.br

Eles se acham "O Tal"

Eles se acham "O Tal".

o lado obscuro da autoconfiança.


Todos nós somos movidos pela autoconfiança.
Aliás, dentre todas as características empreendedoras a autoconfiança é uma das principais, muito vinculada ao sucesso.

Com a autoconfiança somos capazes de enfrentar com autonomia as mais difíceis tarefas e desafios, acreditando no nosso ponto de vista sem depender de normas e controles dos outros.

Como todas as outras características empreendedoras, a autoconfiança também tem o seu lado obscuro, portanto é preciso estar atentos para não ultrapassar os limites e nos transformarmos no TAL.

E quem nunca se deparou com um sujeito desses?
O TAL é terrível!

Ele se faz presente em todos os setores da sociedade, com presença marcante e atuante em órgãos públicos e até ocupando cadeiras do poder. (basta consultar a memória mundial).
Esse caráter narcisista chega até ser estimulado em profissionais de algumas empresas, simplesmente para que se tenha o poder de levar vantagens em tudo.

O TAL as vezes pensa que é um deus, outras vezes tem certeza que é.Está sempre acima do bem e do mal.Adora curtir a exaltação da sua personalidade.

Coleciona um ciclo de fracassos, para ele um erro sempre justifica outro, e sempre gera um novo fracasso.

Quando ocupa cargos de liderança, chega a ser patético, ele se impõe através da força bruta, e por isso vive rodeado de inimigos.
Mesmo pessoas do seu circulo mais próximo torcem no seu interior para que ele caia. A sua queda, as vezes até demora, mas é inevitável.

Ele não pede ajuda por que ele se acha o TAL.
E se pedir, não encontra, todos estão torcendo pela sua queda.

Quase todos os atos de violência são protagonizados por um TAL, sua violência sempre precede da palavra Não.
Por se sentir o TAL, ele não sabe lidar com a palavra Não.
Ele é o TAL mesmo frente a uma autoridade policial, quando confrontado sobre as evidências comprometedoras da sua brutalidade.
Enfrenta a mídia com um falso sorriso no rosto, afinal ele acredita que a casa nunca cai.

Mas com certeza ela cai, pois esse pseudo-humilde embalado pelo status e poder sempre constrói os seus castelos com base na areia movediça da prepotência.

Ser escravo de um homem é duro, mas ser escravo de si próprio é pior ainda. (De La Porte Du Theil)

Portanto mais importante do que chegar ao topo, é triunfar.

E o triunfo só é possível quando nos permitimos ser agradáveis e queridos por todos.

Construímos o triunfo enquanto caminhamos rumo ao nosso objetivo.

Chegar ao topo carregando o peso da arrogância e prepotência é queda na certa.

Autoconfiança e humildade sempre!!!


Texto: Jacob Souza

ancorados pela experiência


Ancorados pela experiência


 Sua empresa valoriza vidas passadas?

É comum nas empresas, principalmente as médias e pequenas, levar em consideração o tempo de experiência dos profissionais na hora da contratação.
Porém é preciso avaliar muito bem os riscos que se escondem por trás de experiências.

Todos os dias encontramos profissionais, principalmente da área de vendas dizendo:
- Estou nesse ramo desde mil novecentos e “bolinhas” e nunca vi as coisas tão ruins como estão atualmente!

Mas, de quem é a culpa?

-Ah! do mercado, o mercado oscila muito, o mercado anda muito instável é muito cheio de altos e baixos, e olhe, pela minha experiência vejo que as coisas não vão mudar tão fácil. (humm, isso é óbvio)
E continuam fazendo tudo do mesmo jeito e esperando resultados diferentes.
Um dos nossos maiores desafios na atualidade é aprender a desaprender.

Não que a experiência seja irrelevante, mas não devemos confiar que razões que nos levaram ao sucesso no passado vai nos garantir sucesso para sempre.

Em um trecho do livro Atitudes Vencedoras de Carlos Hilsdorf o autor nos leva a refletir sobre o paradoxo da experiência.

Segundo o autor a experiência se torna uma espécie de “armadilha” psicológica.
Nesse paradoxo, pode-se dizer que quanto mais experiências temos, tornamos menos experientes.
Quando confiamos demais na experiência nos tornamos mais tradicionais, menos ousados, desatentos e conseqüentemente menos experientes.

O autor cita exemplos:
No transito, a grande maioria dos acidentes com vitimas ocorre nas proximidades da residência do motorista.
Devido ao paradoxo da experiência, quando dirigimos em uma cidade desconhecida nossa atenção está 100% alerta, mas quando estamos perto de casa, a sensação de experiência, de domínio, de conhecimento diminui a nossa concentração e aumenta os riscos.

Da mesma forma nas empresas, segundo dados das comissões interna de prevenção a acidentes (CIPA) o índice de acidentes graves é maior nos grupos de funcionários mais antigos do que nos grupos dos que tem menos tempo na função.
O funcionário novo toma o máximo cuidado ao operar máquinas que oferece riscos, depois de certo tempo reduz o seu grau de atenção, por confiar na experiência acaba por esquecer a preocupação com a segurança.

Nossa experiência deve cumprir três funções básicas
1- Ampliar a nossa visão das possibilidades.
2- Focar nossa atenção nos detalhes.
3- Ampliar a nossa confiança.

Na atualidade adquirimos boas experiências quando abrimos mão de crenças, conhecimentos, valores e práticas costumeiras que carregamos em nossas bagagens ao longo do tempo.
Tornamo-nos experientes quando criamos o hábito de avaliar com rigor as nossas próprias atitudes e opiniões e abandonamos as nossas limitações, quando nos despimos do velho e encaramos sem medo o novo, afinal todo dia é uma nova experiência, um novo recomeço.

Use e abuse da experiência, desde que ela seja usada como um leme e não como uma âncora.

Texto: Jacob Souza

quarta-feira, 9 de março de 2011

Nossos inimigos

Por Paulo Coelho
Nosso inimigo só entra na luta porque sabe que pode nos atingir. exatamente naquele ponto em que nosso orgulho nos fez crer que éramos invencíveis.
Durante a luta estamos sempre procurando defender nosso lado fraco, enquanto o inimigo golpeia o lado desguarnecido , aquele em que nós temos mais confiança.
E terminamos derrotados porque acontece aquilo que não podia nunca acontecer: deixar que o inimigo escolha a maneira de lutar.


O inimigo está ali para testar nossa mão, nossa vontade, o manejo da espada. Foi colocado em nossas vidas, e nós na vida dele, com um propósito. Este propósito tem que ser satisfeito. Por isso, fugir da luta é o pior que pode nos acontecer. É pior do que perder a luta, porque na derrota sempre podemos aprender alguma coisa, mas na fuga, tudo que conseguimos é declarar a vitória de nosso inimigo.